13 de junho de 2013

“Mestres do Campo” da TIMAC Agro reúne único grupo de pesquisa no meio de fertilizantes


A TIMAC Agro, empresa do grupo francês Roullier, realizará amanhã, 13 de junho, em São Paulo (SP), mais uma edição do programa “Mestres do Campo”. O encontro será direcionado ao único grupo de pesquisa no meio de fertilizantes, formado por 50 seletos pesquisadores de importantes órgãos e entidades das áreas de florestamento, citricultura e cana-de-açúcar. O objetivo da iniciativa é reunir esse público formador de opinião em um fórum sobre fertilidade do solo e nutrição de plantas.

A programação contará com palestra internacional, Jean Claude Yvin – Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Groupe Rollier, que irá falar sobre exploração de algas marinhas e dias de campo. Na ocasião, os pesquisadores irão apresentar os resultados obtidos com os seus trabalhos, sendo que muitos deles servirão de base para a criação de novas fórmulas.

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A TIMAC Agro valoriza e incentiva o desenvolvimento de pesquisas e estudos no setor agrícola. Prova disso foi à criação dos “Mestres do Campo” em 2008, composto por um público seleto de pesquisadores e especialistas do setor de agronegócios, que através de seus conhecimentos e experiências, enriquecem cada vez mais esse comitê técnico científico.

A iniciativa os “Mestres do Campo” nasceu em 2006 por ocasião da primeira visita e palestra do pesquisador diretor do CIPAV, Garcia-Mina, na inauguração do escritório da unidade de negócio TIMAC Agro em Curitiba (PR), no Paraná. A partir de 2008, os “Mestres do Campo” passou ser considerado um programa nacional de pesquisa TIMAC Agro.

Em 2010, os resultados do Fertiactyl LEG, primeiro produto com tecnologia 100% brasileira em parceria com os “Mestres do Campo” em Pamplona, na Espanha, foi um marco para a TIMAC Agro Brasil, que deixou de somente importar tecnologia para exportar para 36 países que o Grupo Roullier atua. Em 2011, nasceu, com o apoio dos “Mestres do Campo”, um posicionamento revolucionário e histórico no mercado de Fosfatados, o CSP – Complexo Super Fosfato.

5 de junho de 2013

Mais de 1,2 mil produtores rurais participaram do 28º Seminário Cooplantio


Com um público estimado em mais de 1,2 participantes, 12h de debates e contribuição de 16 palestrantes, terminou nesta manhã de quarta-feira, 05 de junho, o 28º Seminário Cooplantio. “Este seminário incorporou o DNA do plantio direto, porque o plantio direto, ao longo do tempo, foi melhorando o solo e, com o seminário, aconteceu o mesmo, ele foi se consolidando e melhorando a cada edição”, disse o presidente da Cooplantio, Daltro Benvenuti, na coletiva de encerramento. “Este 28º foi um seminário mais leve, mais objetivo, no qual as mulheres tiveram a melhor avaliação e deram uma aula para muito produtor que já planta há anos.”

O último dia de programação teve início às 8h30, com a palestra “Inovação na Gestão das Empresas Rurais Familiares: Família, Patrimônio e Negócio”, um dos temas de maior destaque desta edição do evento. Em sua apresentação, o engenheiro agrônomo Cilotér Iribarrem, pós-graduado em Economia, Administração Rural e Produção Vegetal e consultor da empresa Safras & Cifras, falou sobre a maior longevidade dos pais, que traz como consequência uma participação mais efetiva dos filhos e, muitas vezes, a entrada dos netos na empresa familiar, e como isso se reflete na administração desses negócios e nas relações familiares.

Segundo Iribarrem, para que não ocorram atritos, é necessária a implantação de uma nova gestão que estabeleça uma relação comercial entre pais, filhos e netos, com a introdução de técnicas que permitam gerenciar uma nova sociedade familiar. Somente assim, ele disse ser possível construir uma relação familiar harmoniosa, aumentar a escala de produção da empresa e do negócio, melhorar os controles da propriedade, realizar a sucessão familiar em vida dos pais, proteger o patrimônio e garantir a continuidade do negócio familiar por mais de uma geração. “O amanhã se constrói hoje: a sucessão do negócio depende de uma relação harmoniosa na sucessão familiar”, afirmou.

Logo depois, foi a vez do engenheiro agrônomo Dirceu Gassen, gestor de Marketing e Serviços da Cooplantio, amarrar as principais questões debatidas ao longo dos três dias de evento em sua palestra “Inovação, Visão e Futuro do Agronegócio”. “Nós precisamos é de conhecimento para buscar resultado. O conhecimento é a chave do negócio”, enfatizou.

Gassen chamou a atenção para a necessidade de inovar, lembrando que “a inovação não está em comprar uma máquina nova. A inovação de fato, a rentabilidade, está na soma dos processos que levam à geração de renda”. E concluiu: “Inovação é fazer o óbvio bem feito.”

Com base nos avanços obtidos nos últimos 20 anos, o engenheiro agrônomo fez projeções para o arroz, a soja, o milho e o trigo para os próximos dez anos. E discutiu ainda os principais limitadores da produção, como a necessidade de mais ciência na lavoura e a falta de recursos humanos, infraestrutura e logística. “A agricultura brasileira está evoluindo entre as mais eficientes na produção e as de melhores práticas ambientais no mundo”, afirmou Gassen. “Somos, porém, um país fiscalista, com alta carga tributária. Precisamos de apoio do governo, de uma política compensatória. Temos também a necessidade de uma Carteira Nacional de Habilitação Agropecuária (CNHA), processo que existe hoje na Europa.”

Para encerrar a programação, o advogado, jornalista e professor universitário Clóvis de Barros Filho fez sua palestra motivacional sobre “A Vida que Vale a Pena Ser Vivida”. Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, mudas de Ipê Amarelo foram entregues aos participantes no final do evento. Promovido anualmente pela Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto – Cooplantio, o Seminário Cooplantio será realizado, em 2014, de 02 a 04 de junho, no Centro de Convenções do Hotel Serrano, em Gramado, na Serra gaúcha. Outras informações pelo site www.seminario.cooplantio.com.br.

4 de junho de 2013

Evolução nos custos de produção em debate no 28º Seminário Cooplantio

Durante o painel “Evolução nos custos de produção: soja, milho, trigo e arroz”, o público presente ao 28º Seminário Cooplantio teve a oportunidade de ouvir as considerações do economista e superintendente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Tarcisio Minetto, e do engenheiro agrônomo Paulo Rigatto, mestre em Economia Rural e doutor em Administração. O debate abriu a programação do segundo dia de evento em Gramado, na Serra gaúcha.

Minetto discutiu a evolução dos custos de insumos em Reais, em grãos e em Dólar, e apontou os gargalos das lavouras do Sul do Brasil: infraestrutura logística, condições da malha rodoviária, ferroviária e hidroviária, custo do frete, custo e qualidade de energia, carência de mão de obra qualificada no campo, perdas em todo o processo produtivo, insegurança no campo, alto custo do prêmio do seguro agrícola, valores de taxas e tributos (burocracia), marco legal para o setor (classificação, novo código florestal, defesa sanitária e vegetal), dimensionamento racional de máquinas e equipamentos e otimização do uso (aquisição x pagamento de serviços), precariedade na gestão, inovação e tecnologia, riscos (quebra de contratos), entre outros.

Para o êxito da lavoura, destacou o planejamento estratégico como ponto crucial. “O produtor deve sempre fazer um bom planejamento pré-plantio da safra e um balanço final do ciclo da colheita”, indicou. Buscar parcerias prévias para garantir fluxo no negócio, fazer compras associadas e filtrar informações confiáveis de tendências de mercado foram outras considerações importantes feitas pelo economista. “É o agronegócio que sustenta a balança comercial brasileira.”

Rigatto falou sobre aplicativos gerenciais via web que estão sendo desenvolvidos e afirmou que são as mulheres, esposas e filhas de produtores, que mais têm utilizado a implantação desses softwares. “É uma tendência e uma ocupação de espaço. A mulher é muito mais dedicada a isso”, opinou. O engenheiro agrônomo disse ainda que as mulheres estão tomando conta da mecanização das lavouras e participando do processo de produção agrícola com um nível de cuidado que impressiona.

O palestrante apresentou um estudo desenvolvido por ele para esta safra sobre a evolução histórica dos preços do arroz em comparação à cesta de insumos e comentou os aspectos, em termos de valorização e depreciação, de custos relativos à lavoura de arroz e seus insumos. Para ele, o gerenciamento de preços é o principal elemento de competitividade na cadeia orizícola. “É preciso propor parcerias, e não concorrência por mercado entre fornecedores de insumos e beneficiadores”, sinalizou. A questão da cadeia de suprimentos e os termos estratégicos desta nova visão de negócio foram outros aspectos tratados na ocasião.

A programação segue agora pela manhã com foco na crescente participação feminina na gestão da empresa rural. A mesa redonda “A Mulher na Agricultura Atual e o Futuro” recebe para o debate, intermediado pela jornalista Tânia Carvalho, a engenheira agrônoma e produtora rural da Sementes Falcão, de Passo Fundo (RS), Fernanda Falcão; a produtora rural da Agropecuária Pontal, de Santa Vitória do Palmar (RS), Helena Schmidt; e a engenheira agrônoma e produtora rural da Fazenda Ereporã, de Erechim (RS), Renata Arioli.

À tarde, as discussões se voltam para a “Nutrição de Plantas e Manejo de Solos” e “Inovações no Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas”. O 28º Seminário Cooplantio prossegue até quarta-feira, 05 de junho, no Centro de Eventos do Hotel Serrano, em Gramado, na Serra gaúcha. Mais informações e transmissão ao vivo pelo site www.seminário.cooplantio.com.br.

Aberto oficialmente o 28º Seminário Cooplantio



O 28º Seminário Cooplantio foi aberto oficialmente às 16h30 desta segunda-feira, dia 03 de junho. Em seu pronunciamento, o presidente da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto – Cooplantio, Daltro Benvenuti, falou sobre os 23 anos da Cooperativa, comemorou o público crescente ao evento em número e qualidade e adiantou o lançamento do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O novo título do setor, que será apresentado às 14h desta terça-feira, 04 de junho, possibilitará novos aportes de recursos, inclusive de investidores urbanos. “Com isso, o agricultor poderá fazer uma lavoura com mais tecnologia e insumos”, afirmou Benvenuti.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, em representação ao governador do Estado, Tarso Genro, chamou a atenção para a boa safra de 2012 e afirmou que o esforço atual do Governo do Estado é para que a irrigação esteja sempre presente no cotidiano do produtor gaúcho. “A economia do Rio Grande cresce quando o setor rural vai bem. A Cooplantio tem sido uma das mais importantes parceiras dos produtores, mostrando que o caminho é cada vez mais diminuir custos e aumentar a produção”, disse Mainardi. “O governo tem que fazer a sua parte e eu acredito que os esforços estão sendo feitos. Se hoje existem gargalos, é porque crescemos. E, se dobramos a produção em 20 anos, com certeza iremos mais que dobrar de novo nos próximos 20 anos.”
Integraram ainda a mesa de abertura do evento o presidente do Clube de Plantio Direto, Eurico Dorneles; o representante da Presidência da Câmara dos deputados, deputado federal Jerônimo Goergen; o deputado federal Afonso Ham; o prefeito municipal de Gramado, Nestor Tissot; o superintendente federal da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, representando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes; e o presidente da Ocergs, Vergílio Périus.
A programação do evento teve início às 14h, com o debate “Economia, Tendências e a Agricultura do Sul do Brasil”, do qual participaram o economista Marcelo Portugal, que falou sobre “Câmbio, preços tendências, commodities”, o engenheiro agrônomo Alexandre Barros, em Economia Aplicada pela ESALQ/USP, com o tema “Insumos, mercado e tendências”, e o superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes, que abordou “Logística para grãos”.
Portugal falou sobre o cenário econômico mundial, que terá crescimento do PIB estimado em 3,3% este ano. No cenário nacional, a previsão é de uma safra recorde, com aproximadamente 184 milhões de toneladas de grãos. A taxa de inflação estimada este ano no País é de 5,8%, e o patamar do Dólar será acima de R$ 2,00, o que favorece as exportações.
Barros comentou a estimativa mundial de queda nos preços dos grãos em função da super safra. No entanto, alertou para os possíveis problemas climáticos nos Estados Unidos, o que poderá contribuir para os preços dos grãos e dos insumos. Já no mercado interno brasileiro, o adubo promete permanecer aquecido.
Lopes tratou principalmente sobre os gargalos logísticos que reduzem a competitividade brasileira: armazenagem, ferrovias, hidrovias e rodovias. “É fundamental fazer com que aconteça a complementariedade dos modais”, ressaltou. “Não podemos mais aceitar que o produtor rural gaúcho encontre fora da porteira os principais entraves para viabilizar a sua atividade.”
Para fechar o primeiro dia de programação, Renato Pereira, especialista na utilização do bom humor no marketing de negócios e relação inter e intrapessoal, fez sua apresentação “Como transformar a compra em renda”. A 28ª edição do Seminário Cooplantio segue nesta terça e quarta-feira, 04 a 05 de junho, no Centro de Convenções do Hotel Serrano, em Gramado, na Serra gaúcha. Mais informações e transmissão ao vivo pelo site www.seminario.cooplantio.com.br.