Na data de 15 de abril, próxima segunda-feira, é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. Para Dirceu Gassen, gestor de Marketing e Serviços da Cooplantio, a data tem tudo a ver com os ideais da cooperativa, que “nasceu da lógica de conservação de solos com a utilização do sistema de plantio direto”.
No início da década de 90, quando foi criada a Cooplantio, a área gaúcha com plantio direto era de 4%. “No ano 2000, este percentual pulou para 80% da área”, lembra Gassen. Agora, a área no estado com o sistema supera os 90%. “Este percentual é o mesmo em todo o sul do Brasil”, garante.
Segundo o gestor, depois do plantio direto as demandas são para a cobertura permanente do solo e a redução do tráfego de máquinas na lavoura. “É colher e plantar de novo, o que permite a proteção do solo, aumenta a armazenagem de água e reduz a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças”, explica. “E funciona como ciclagem de carbono, nitrogênio e água”, completa.
Um exemplo do sucesso do plantio direto pode ser visto no rendimento atingido pelos associados da Cooplantio que cultivam soja e produzem 48% acima da média do Rio Grande do Sul. “São pioneiros na adoção de boas práticas agrícolas de conservação do solo, mantendo a fertilidade do mesmo”, elogia Gassen. “O plantio direto reduziu a erosão do solo em 96%” e o consumo de diesel em 65%, aumentando a atividade biológica no ambiente rural, completa.
Saiba mais:
A data de 15 de abril foi escolhida para o Dia da Conservação do Solo em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881 - 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos, o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país.
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