"Jaguaretê é modelo de produção pecuária a ser seguido no Estado”, atesta
secretário Ernani Polo
Em coletiva de imprensa realizada nesta
segunda-feira, 31 de agosto, Luiz Antonio Queiroz, proprietário da Fazenda
Jaguaretê, apresentou na 38ª Expointer as novidades relativas à difusão da raça
Simental no Estado. Na pauta do encontro, o crescimento do Programa Carne Macia,
projeto pioneiro no Rio Grande do Sul em desenvolvimento desde 2010, e o
programa de parceria Boitel, que já está em prática desde o início deste ano na
propriedade de Eldorado do Sul e que tem como meta o confinamento de 4 mil
cabeças de gado, entre próprias e terceiras.
O secretário Ernani Polo
prestigiou a ocasião e manifestou seu total apoio ao projeto desenvolvido pela
Jaguaretê. “É a prova de que, com um bom manejo, é possível melhorarmos, e
muito, as condições que temos atualmente. O Rio Grande do Sul tem um grande
potencial na produção, especialmente pela qualidade do produto aqui produzido e,
é claro, que, com o manejo correto e novas tecnologias, poderemos potencializar
muito mais esse trabalho e esse setor tão importante para a economia do nosso
estado”, declarou.
Segundo Queiroz, o índice de nascimentos de terneiros
no Rio Grande do Sul costuma ser de 45 para cada cem vacas, sendo que as
fazendas parcerias que integram o projeto da Jaguaretê já contabilizam 72
nascimentos para cada cem vacas. Ou seja, um incremento de 60% no índice de
nascimentos. “Nos unimos à Marfrig para ampliar esse projeto no Estado e
contamos com o apoio da Secretaria da Agricultura”, afirmou o proprietário da
fazenda.
Além do maior número de prenhezes e nascimentos, a Jaguaretê
visa ampliar ainda mais o rebanho de Simental e o número de animais abatidos
anualmente por meio do programa de parceria Boitel. “A integração pecuária
lavoura é uma realidade e está funcionando cada vez melhor, mas, para isso, é
preciso ter padrão de marmoreio e acabamento de gordura, o que você só consegue
no confinamento”, disse Queiroz. “Nosso confinamento está homologado pela Fepam
para a exportação, inclusive para a cota Hilton. É uma carne muito mais
valorizada. Por isso, tanto a Marfrig quanto a Secretaria da Agricultura têm
interesse em nosso projeto.”
Com essas iniciativas, a meta é elevar os
atuais 2,15 milhões de abates por ano no Estado para 3,20 milhões, em um período
de até 5 anos, o que significa incrementar 1 milhão de cabeças por ano e gerar
50 mil novos empregos no Rio Grande do Sul. Hoje, 20% dos animais no Estado são
abatidos com mais de quatro anos de idade. Já os animais da Jaguaretê são
abatidos com 18 meses, o que garante melhor qualidade da carne, mais maciez,
marmoreio e acabamento de gordura. E a consequência natural disso é a carne
gourmet produzida pela propriedade.
“É claro que nosso objetivo não é
atender a demanda de todo o Brasil, muito menos do mundo. O nosso projeto é uma
bandeira para ser replicada por outros gaúchos que têm interesse em produzir
carne de qualidade e o mercado está aberto para todos. Não é uma exclusividade
da Jaguaretê. Estamos inclusive convidando outros empreendedores gaúchos para
que sigam o nosso modelo. Assim, transformaremos a pecuária do Rio Grande do
Sul”, incentivou Queiroz.
Outra vantagem importante desse trabalho é a
redução de emissão de gás metano. “Está provado cientificamente que o bovino bos
taurus produz 30% menos de gás metano do que o bos indicus, que são as raças
zebuínas”, ressaltou Queiroz. “Os bois do nosso programa têm cerca de 76% de
redução de emissão de metano. Vamos certificar esse dado junto à Secretaria da
Agricultura.”
Saiba mais
Estabelecida em Eldorado do Sul (RS), a
Fazenda Jaguaretê possui um dos maiores rebanhos de Simental do mundo e, desde a
Expointer de 2010, busca parceiros para doar sêmen de Simental aos criadores
gaúchos que têm interesse em vender o terneiro desmamado. O produtor parceiro
recebe um valor diferenciado, o que faz com que o processo de produção em cadeia
remunere melhor todos os elos, criando assim um sistema sustentável aonde todos
ganham mais. As raças preferenciais para o cruzamento são as britânicas Angus e
Hereford.
Um dos motivos para a escolha do Rio Grande do Sul para a
instalação da Jaguaretê foi a reconhecida qualidade da pastagem no Estado. O
objetivo é expandir uma raça europeia – gado base no RS – que tem
reconhecidamente carne de melhor qualidade, garantindo que o produto seja
incomparavelmente superior, além de ter custo baixo e compatível com o mercado.
A explicação é de Luiz Antonio Queiroz, proprietário da Fazenda e idealizador do
projeto. A vantagem da parceria com a Jaguaretê é o pagamento de um prêmio sobre
o valor de mercado para o bezerro com mais de 200 quilos, fruto da genética
Simental da Jaguaretê, e a compra das fêmeas pelo mesmo valor dos
machos.
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